Ford Territory: Nova partida remota
Depois de uma mudança radical no ano passado, SUV veio com poucas novidades na versão 2025. Há expectativa de que ele se torne um híbrido plug-in em breve
Após a total renovação feita no ano passado, que incluiu desde o design até a motorização e os equipamentos, a Ford afirma que o SUV Territory, modelo que ela importa da China, “mudou de patamar e quadruplicou as vendas” no Brasil. Por isso, como em time que está ganhando se mexe pouco, a versão 2025 traz como novidade apenas a chave com função de partida remota.
Por aqui ele é oferecido apenas na versão topo de linha Titanium pelo preço (inicial) de R$ 212.000,00. A montadora lembra que o veículo traz os detalhes da renovação feita no ano passado, que incluiu design, acabamento, equipamentos e motorização. Sobre este último item, um detalhe importante é que na China, onde o Territory é vendido como Equator, já foi anunciado que o próximo sistema propulsor do modelo será um híbrido plug-in.
Como já dissemos algumas vezes em Auto Revista Pernambuco, esse tipo de carro tem se revelado o mais viável e incomparavelmente melhor para os consumidores do que os 100% elétricos. Um híbrido plug-in combina o melhor dos mundos: um motor a combustão, que dá independência e autonomia para usar quando for difícil achar um carregador, e uma bateria que pode ser realimentada para mover o motor elétrico – quando isso for possível. Sobre a chegada do Territory híbrido no Brasil, ainda não se sabe.
Segundo a Ford, as mudanças feitas no ano passado, em relação ao Territory, “foram bem recebidas e as suas vendas cresceram mais de 300% entre janeiro e agosto de 2024 comparado ao mesmo período do ano passado”, chegando a mais de 3.300 unidades. Sobre a nova função de partida remota, ela permite acionar o ar condicionado e a ventilação do banco do motorista pela chave, preparando o veículo para estar na temperatura ideal no momento da partida.
O Territory tem faróis e lanternas full-LED e rodas de 19 polegadas. O pacote de itens de série inclui painel de instrumentos digital de 12,3”, teto solar panorâmico, ar condicionado digital de dupla zona com saídas traseiras, bancos de couro com ajuste elétrico e assentos ventilados, câmera 360°, farol alto automático, central multimídia também com tela de 12,3” e carregador por indução.
O motor é um 1.5 EcoBoost (termo que se refere a uma série de propulsores turbo da Ford) de 169 cv de potência. Ele é acoplado a uma transmissão automática de dupla embreagem banhada a óleo e com sete velocidades. Há quatro modos de condução – Normal, Serra/Colina, Eco e Esportivo –, que ajustam o veículo automaticamente a diferentes condições de rodagem.
Sobre o câmbio de dupla embreagem, é difícil entender o motivo de um carro que já vem importado – portanto, há o risco de que o preço e a disponibilidade de peças não sejam os mesmos de um fabricado aqui – ainda traz esse detalhe complicador. Esse tipo de transmissão demanda uma manutenção mais rigorosa. Não seria melhor para os consumidores brasileiros um câmbio automático? Mas como o carro vem da China e a Ford não tem mais fornecedores por aqui, lá a realidade deve ser outra.
As tecnologias de segurança do modelo incluem assistente de frenagem autônoma com detecção de pedestres, controle de cruzeiro adaptativo com stop & go, sensor de ponto cego, alerta e assistente de permanência em faixa, sensor e assistente de estacionamento e seis airbags com detecção inteligente de ocupantes.